Sociedade

Isilda Gomes não compreende porque não existiu reforço atempado da vacinação no Algarve e pede medidas urgentes

Face ao aumento de casos de Covid-19 no concelho de Portimão nas últimas semanas e ao impacto que o reforço das medidas de confinamento terá na economia local, a presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, esteve ontem ao fim do dia reunida por videoconferência com a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, tendo manifestado a sua apreensão perante o futuro próximo, em especial no que toca ao setor turístico, pedindo a tomada de medidas urgentes.

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Segundo adianta comunicado da Câmara de Portimão, a autarca teve oportunidade de referir "não compreender porque não existiu um reforço atempado da vacinação no Algarve, pois, ao ser uma região turística por excelência, seria fundamental que as empresas algarvias estivessem a operar com a maior normalidade possível nesta época do ano." Isilda Gomes receia que a situação na região "esteja a afastar também o turismo interno, com impactos muito negativos para o nosso tecido económico" 
 
"Com o cenário que temos pela frente, de um verão muito mau e consequente hecatombe económica para a nossas empresas a partir de outubro", a presidente propôs à governante "deixar cair as restrições à economia para pessoas com certificado de vacinação ou teste com 24 horas, de forma a incentivar a vacinação em massa e, simultaneamente, proteger o nosso tecido económico, permitindo às empresas trabalhar." 
 
Defendeu também "o reforço imediato da vacinação, aberta a todos os cidadãos que se queiram vacinar, independentemente das faixas etárias, permitindo a aceleração do processo", lê-se no mesmo comunicado.
 
A autarca pediu ainda apoios extraordinários do Governo às empresas do Algarve, "para mitigar os efeitos de um verão sem turismo". 
 
Como ideia-chave desta reunião virtual, Isilda Gomes pediu a Rita Marques a tomada de medidas urgentes, "garantindo que as pessoas se vacinem o mais rápido possível, e em massa, para se atingir a imunidade de grupo, permitindo às nossas empresas trabalhar rapidamente, pois só assim será possível vencermos isto", observou.