Política

JSD Albufeira quer «medidas legislativas urgentes» para combater falta de professores

 
A equipa da JSD Albufeira, diz em comunicado que, “quer que sejam elaboradas medidas urgentes pelo atual governo”, no sentido de combater a falta de professores, que ainda se verifica no concelho, “sendo também um problema se estende a mais concelhos na região do Algarve”.

 
Os Jovens Social Democratas Albufeirenses, consideram “imperioso que se encontrem soluções para que os alunos das escolas de Albufeira não sejam mais prejudicados e que tenham o direito às suas aprendizagens num todo”. Referem ainda que “continuam a chegar queixas de pais, passado mais de um mês depois das primeiras denuncias e criticas em relação à falta de professores na região do Algarve, sendo que muito pouco foi feito para reverter e combater esta situação no presente e nos próximos anos”.
 
Para Alberto Matos, presidente da JSD Albufeira, «a Educação é uma das grandes bandeiras da nossa estrutura e se existem problemas graves e verídicos nesta área e concretamente no concelho de Albufeira, nós temos o direito e o dever de intervir, de querer mais condições para os nossos jovens alunos, para que estes não sejam prejudicados, para que a sua aprendizagem  não seja comprometida, não só este ano, mas também nos próximos anos e por fim, entrando no domínio de coesão territorial, para que os nossos alunos tenham a mesma igualdade de oportunidades que os demais. Estamos no final do primeiro período escolar e temos conhecimento de casos de turmas sem qualquer aula de uma disciplina, o que consideramos insustentável e inadmissível nesta altura do ano letivo».
 
No mesmo comunicado lê-se que, para além das condições salariais dos professores não serem as melhores, «temos de juntar a este fator o grande aumento dos custos inerentes à habitação na região do Algarve», que se tornam «incomportáveis» em relação aos rendimentos auferidos por um professor de outra região do país e que queira eventualmente trabalhar no Algarve. Para o mesmo responsável, «isto é um grande obstáculo para atrair trabalhadores, sejam eles professores, médicos, enfermeiros, entre outros profissionais». Por fim,  o Programa de Rendas Acessíveis elaborado na anterior legislatura, que poderia minimizar as dificuldades e ser um veículo para ultrapassar estas barreiras, «está a falhar em todo o plano e em todo o país», enquadrou o presidente da estrutura concelhia.
   
Tendo em conta todos estes fatores e toda esta conjuntura «torna-se fundamental para além de incentivar a construção de novas casas, rever o regime fiscal do arrendamento e colocar imóveis públicos no mercado no sentido de descer os preços, que são medidas mais pesadas e que não são implementadas rapidamente, consideramos que devem ser tomadas medidas de discriminação positiva».
 
O mesmo responsável social democrata apresenta medidas como: benefícios fiscais para os proprietários que arrendem a professores deslocados das suas regiões naturais com rendas controladas e ajudas de custo no que diz respeito a deslocações e alimentação, sempre com o objetivo de trazer alguma normalidade, «que infelizmente já não pode ser total, à vida destes jovens e das suas famílias».
                       
Os Jovens Social Democratas afirmam que “esta frente continuará a ser uma das grandes prioridades para o atual mandato” e que “não vão descurar as atuais e reais preocupações no que a este tema diz respeito.”