Sociedade

Júlio Pereira inaugurou exposição de cavaquinhos em Castro Marim (com fotos)

Setenta artistas plásticos portugueses fizeram uma intervenção artística em cavaquinhos e o resultado pode ser visto até ao próximo dia 31 de outubro, na Casa do Sal de Castro Marim.

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Em itinerância, por dez cidades que têm ligações à prática do cavaquinho, a exposição está pela primeira vez no Algarve.
 
A inauguração, aconteceu hoje pelas 18h00, com a presença de Júlio Pereira, compositor, multi-instrumentista e produtor e presidente da Associação Cultural Museu do Cavaquinho, que produziu esta exposição.
 
A exposição "70 Cavaquinhos, 70 Artistas" tem por objetivo dar visibilidade a este pequeno instrumento de cordas. 
 
Desde a sua constituição que a Associação Cultural Museu do Cavaquinho vem contando com o apoio de artistas plásticos conceituados, entre os quais Pedro Cabrita Reis, Júlio Pomar e Julião Sarmento. 
 
Desta ligação nasceu a ideia de produzir uma exposição, tendo a Associação convidado, para tal, 70 artistas - a maioria jovens criadores - de vários pontos do país, propondo a cada um deles um cavaquinho como suporte de intervenção plástica.
 
A exposição foi possível através do patrocínio da fábrica industrial de instrumentos musicais – APC –, a que se juntou a fábrica artesanal – Artimúsica – e dez artesãos individuais, que construíram os restantes cavaquinhos para serem intervencionados pelos 70 artistas plásticos.
 
Organizada pela Câmara Municipal de Castro Marim, com os apoios da Direção Regional de Cultura do Algarve e da Região de Turismo do Algarve, esta exposição pode agora ser visitada até ao final de outubro, todos os dias, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00. 
 
Júlio Pereira aproveitou ainda a oportunidade para dar um concerto após a inauguração da exposição. 
 
O Algarve Primeiro esteve lá e viu de perto o resultado final dos artistas que "moldaram" os cavaquinhos à sua medida. 
 
Ao nosso jornal o autarca de Castro Marim, Francisco Amaral, referiu que "esta exposição valoriza muito esta terra e sobretudo o espaço Casa do Sal, que tem desenvolvido momentos culturais de primeira linha, e este é mais um". 
 
Ainda relativamente à cultura, Francisco Amaral, destacou que numa altura em que se fala de poucos recursos, "deixou-se a cultura para segundo plano, no caso de Castro Marim, trabalhamos para que a cultura não se perca nas mais diversas áreas, não gastando muito dinheiro, mas sim com boas ideias e criatividade".
 
Quanto ao turismo aliado à oferta cultural, o edil salientou também, "agora que estamos a entrar na época baixa, em que o sol e praia vão de férias, há que arranjar motivos de interesse para que o turista ´visite`, e este espaço (Casa do Sal) é um espaço indicado para ser visitado por milhares de pessoas".