O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) asinalou hoje, mais um aniversário (4 anos), desde o Decreto-Lei n.º 101/2017, de 23 de Agosto, com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.
No seu discurso, o Governante sublinhou que o CHUA é uma das unidades de referência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), "que se destaca pelas suas capacidades técnicas e humanas, capacidade de adaptação e de reorganização, pela qualidade dos serviços e pela atenção devida que dá à população do Algarve, incluindo na época alta com mais de um milhão de pessoas este ano na região".
O responsável não esqueceu a "resposta notável" que o CHUA tem dado no combate à pandemia, uma resposta que não se confinou às necessidades locais, "lembro-me bem dos dias difíceis e pesados em que foram transferidas pessoas doentes com covid.19, para o Algarve e do Algarve para outras zonas do país". Lacerda Sales disse que se tratou de "uma das grandes lições, esta capacidade e elasticidade do Serviço Nacional de Saúde e isso só foi possível graças ao esforço e empenho de cada um de vós [profissionais de saúde]".
Apesar das dificuldades, o secretário de Estado lembrou que o SNS demonstrou "capacidade de resistência, resiliência, robustez e energia", sendo um aposta do Governo, com a contratação desde dezembro de 2015, de 28 mil profissionais. Só no ano de 2020 e início de 2021, foram contratados mais 13 mil profissionais. No CHUA houve um aumento de 850 profissionais, entre dezembro de 2015 e junho de 2021, segundo dados avançados pelo governante.
Lacerda Sales, assumiu que para haver profissionais motivados é preciso investimento, tendo anunciado que o Conselho de Administração do CHUA, vai apresentar uma reprogramação da candidatura a fundos europeus, através do Programa Operacional do Algarve - PO Algarve, gerido pela CCDR, com vista a adquirir um angiógrafo - aparelho para efetuar exames radiográficos aos vasos sanguíneos, "muito necessário para este hospital", num montante de um milhão de euros, prevendo-se que o investimento seja executado até final de 2021. Trata-se de um equipamento "fundamental" para responder à "patologia vascular das populações do Algarve", concluiu.
Susana Brito
