A 1ª edição do CAMP'22 realizado no fim de semana de 7 a 9 de outubro, entre o campo, o mar e a serra, tornando o Morgado do Quintão num ponto de encontro cultural e artístico, reuniu músicos, criadores e pensadores, numa escala intimista, com o público que visitou o espaço durante o evento.
A experiência foi de tal forma positiva, que a iniciativa foi nomeada para seis categorias dos Iberian Festival Awards, que reconhece as contribuições e conquistas dos organizadores dos eventos e de todas as outras partes interessadas na indústria dos festivais. As categorias para as quais o CAMP'22 está nomeado são: Best Small Festival, Best New Festival, Best Touristic Promotion, Best Cultural Programme, Contribution to Sustainability e Best Venue.
Ao longo dos três dias, a programação diversificada do CAMP'22 incluiu concertos de Carminho, Bruno Pernadas e Mário Laginha, Talks sobre temas variados, um ciclo de workshops apelidado de "Gentes da Nossa Terra", desenvolvido em parceria com o Loulé Design Lab e provas de vinhos diárias, conduzidas por Joana Maçanita e Filipe Caldas de Vasconcellos, responsável pelo Morgado do Quintão e fundador do CAMP.
"O que aconteceu no CAMP '22 foi mágico. A nomeação pelo júri dos Iberian Festival Awards em 6 categorias só ajuda a cimentar a nossa visão para este encontro de pequena escala em que a música, a cultura, o vinho e a gastronomia se misturam num lugar ligado à terra e à agricultura. São precisos estes novos formatos, mais intimistas, e é esse o nosso propósito", refere Filipe Caldas de Vasconcellos.
A Câmara Municipal de Lagoa e a Brotéria, foram parceiros na realização da primeira edição do CAMP, que não é um festival de música. "É um encontro entre música e cultura que se unem como um guia de campo para cada pessoa se perder. E encontrar. Um palco que convida à expansão do pensamento através da arte, música, alegria e partilha, e celebração da vida", assim refere a organização.
O
Morgado do Quintão, é uma propriedade vitivinícola localizada no concelho de Lagoa. Desde a sua fundação pelo Conde de Silves em 1810 que a propriedade se mantém na família, sobrevivendo ao longo de mais de dois séculos. Hoje, a propriedade e o projeto querem afirmar-se pelo respeito pela terra, ligação às artes e ao pensamento e à reflexão ativa sobre o futuro.
