Sociedade

Lagoa implementa plataforma digital para substituir processos em papel

Em comunicado, o município de Lagoa informa que, está a implementar a plataforma digital ePaper que permitirá, nos próximos dias, avançar com a desmaterialização de documentos e possibilitar a entrega, pelos munícipes e requerentes, de todos os documentos em formato digital.

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Avança o mesmo comunicado que, «há largos meses que este município se prepara para colocar em prática esta solução amiga do ambiente que irá melhorar e potenciar os serviços prestados à população, simplificando os mesmos». Neste sentido, o executivo camarário acredita que a implementação do ePaper irá reduzir o tempo de entrada de elementos no sistema, garantindo todas as tarefas necessárias para o manuseamento, análise, apreciação e cálculos associados aos projetos «com maior celeridade, segurança e rigor».
 
Segundo a autarquia, serão incluídos, através da plataforma ePaper, todos os pedidos enquadrados no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE), bem como os respeitantes a diversas atividades económicas, que obedecem a determinadas especificidades técnicas.
 
Depois dos funcionários do município já terem tido formação específica de utilização da plataforma, hoje haverá a apresentação pública da mesma a técnicos e requerentes, pelas 17h00, no Auditório Municipal Carlos do Carmo.
 
“De alguns anos para cá, o município de Lagoa tem feito um investimento na modernização administrativa para permitir uma maior capacidade de resposta e para nos adaptarmos às exigências dos dias de hoje, tanto ambientais como técnicas. A implementação desta plataforma é importantíssima para o desenvolvimento do concelho”, afirmou Luís Encarnação, Presidente da Câmara Municipal de Lagoa.
 
O município de Lagoa que apela à compreensão para alguns constrangimentos que possam surgir nos primeiros dias de implementação da plataforma digital ePaper, considera necessário que se perceba a importância desta ferramenta para o concelho e o quanto ela poderá melhorar os serviços, através da capacidade de resposta dos técnicos nos processos de urbanismo. Acrescenta ainda, que «é uma mudança complexa, uma vez que irá romper com formas de trabalhar implementadas há anos, mas necessárias».