A Câmara Municipal de Lagos lançou um concurso para instalação de novas ilhas ecológicas em vários locais do concelho.
Segundo informou a autarquia, as treze novas ilhas ecológicas integram o fornecimento e instalação de 57 contentores subterrâneos, assim como o tratamento paisagístico da envolvente, representando um investimento de 431 mil euros, acrescido de IVA.
Alargar a rede de ecopontos já existente no concelho, de modo a incentivar ainda mais a separação de resíduos e a recolha seletiva, é um dos objetivos desta intervenção. Paralelamente o Município pretende "promover o ordenamento e valorização do espaço urbano".
As ilhas ecológicas serão constituídas por contentores destinados aos resíduos recicláveis e por contentores de resíduos indiferenciados.
De acordo com a mesma fonte, existem no concelho 802 pontos de recolha seletiva distribuídos pelas quatro freguesias.
Em comunicado, a edilidade recorda que segundo dados disponibilizados pela ALGAR (entidade que faz a recolha, tratamento e encaminhamento para transformação dos resíduos recicláveis), Lagos foi, no 1.º semestre de 2019, o 5.º município na região algarvia que mais resíduos encaminhou para a reciclagem, com 679 toneladas de vidro, 541 toneladas de papel/cartão e 379 toneladas de plástico e metal. No que concerne à capitação (Kg/habitante/ano), Lagos foi, no mesmo período, o 4.º município do Algarve com maior capitação de retoma, apresentando um valor de 53 Kg por habitante.
Ao todo, em 2019, os lacobrigenses separaram e depositaram nas ilhas ecológicas 1 786,95 toneladas de vidro, 1 244,73 toneladas de papel/cartão e 852,365 toneladas de embalagens (plástico e metal).