A Presidente da Câmara de Silves, acredita que há condições para que o desassoreamento do Rio Arade, até Silves, seja uma realidade neste mandato.
Ao Algarve Primeiro, Rosa Palma lembrou que o projeto que permitirá a navegabilidade do Arade, não depende só da Câmara, «mas penso que estamos no bom caminho, com o apoio da CCDR - Algarve, poderá vir a ser uma realidade».
A autarca fala de uma oportunidade que não se pode perder, «além de se tratar de uma nova acessibilidade, irá promover a própria navegabilidade do rio, naquele que é o seu próprio ecossistema, mas também trazer mais-valia económica e sustentável para os territórios do interior».
A responsável que tomou posse esta segunda-feira, para o seu terceiro mandato, não defende um desenvolvimento «como se vê, em determinados locais e que temos conhecimento no Algarve, que traz precisamente um tipo de turista que visita a região numa altura do ano muito específica, nós queremos, precisamente, combater essa sazonalidade, mas com mais coesão territorial, e é para isso que estamos a trabalhar».
Executivo e vereação para o mandato 2021-2025:
Questionada se o concelho está preparado dar resposta a esse fluxo de turistas que se quer todo o ano, a edil frisou que «não é por acaso que comparo o nosso concelho com outros limítrofes e vejo as diferenças que existem, e nesse sentido, queremos efetivamente um desenvolvimento sustentável, economicamente e socialmente».
Para este último mandato à frente da autarquia de Silves, promete continuar a trabalhar «e a dar respostas, sobre o que a população espera de nós, nomeadamente em termos de infraestruturas, de projetos que parecem imateriais, mas que se materializam com o seu desenvolvimento em termos sociais e económicos, falo por exemplo da Pedra do Valado, área marinha protegida de interesse comunitário ou do Geoparque Algarvensis, projetos que vão ajudar a combater a sazonalidade da serra ao mar. Temos o Geoparque, como se sabe, mais ligado ao interior e associado também aos Municípios de Loulé e Albufeira, e depois temos na área marinha, um recife rochoso de grande valor e reconhecimento, onde estamos a trabalhar em parceria com a Universidade do Algarve, e é isso que queremos, mostrar o que temos de melhor, primeiro às gentes locais, para que tenham este sentido de pertença e de orgulho sobre o nosso território, para depois recebermos visitantes ao nosso concelho todo o ano», concluiu.