Em declarações à agência Lusa, o diretor-delegado da Santa Casa da Misericórdia de Lagos, Paulo Nisa, revelou que a instituição recebeu hoje os resultados das análises "que dão como erradicada a presença da bactéria”.
A presença da bactéria “Legionella spp” foi detetada no passado dia 11, no âmbito do programa de vigilância sanitária da Unidade Local de Saúde Pública, “não se verificando quaisquer casos de infeção” entre utentes ou trabalhadores daquela instituição, referiu.
De acordo com Paulo Nisa, após ter sido identificada a bactéria, “foram adotadas as medidas recomendadas pelas autoridades de Saúde e fechados os chuveiros” naquelas instalações, sendo os utentes encaminhados para outra instituição da Misericórdia para que pudessem fazer a sua higiene.
O Lar de São João Batista, situado na localidade de Barão de São João, nos arredores da cidade de Lagos, tem um total de 39 utentes em regime de internato e seis em Centro de Dia.
As ações de desinfeção química “foram efetuadas de forma criteriosa na rede de água quente sanitária, tendo resultado numa erradicação inequívoca” de qualquer tipo de contaminação microbiológica, concluiu.
A doença do legionário, provocada pela bactéria “Legionella pneumophila”, é contraída por inalação de aerossóis contaminados, como vapor de água, podendo causar infeções respiratórias graves, especialmente em pessoas com sistemas imunitários fragilizados.