No penúltimo dia da campanha eleitoral no Algarve, a candidatura do Bloco de Esquerda levou a cabo uma ação pela defesa e melhoria do SNS na região. Setor que segundo o partido, foi «uito maltratado nos tempos do governo do PSD/CDS, às ordens da troika».
O BE reclama também que o SNS no Algarve não teve a atenção e os investimentos necessários durante os governos PS. «Foram e são muitas as promessas, incluindo durante a pandemia, mas muito pouco avançou», considera.
Um dos aspetos centrais do SNS no Algarve prende-se com a construção do Hospital Central, cuja primeira pedra foi lançada pelo governo Sócrates em 2008 com conclusão do Hospital prevista para 2013. A candidatura bloquista foi à sua procura no Parque das Cidades, onde a encontrou escondida no meio do mato. Para esta espera, «sabemos quem são os seus responsáveis – os governos do PS e do PSD/CDS, que mais uma vez em campanha eleitoral, dizem que a sua prioridade para a região é a construção do Hospital Central, o que não passa de manobras propagandísticas», refere o partido.
O Bloco de Esquerda lembra ter apresentado na Assembleia da República um Projeto de Resolução, que foi aprovado, propondo ao governo que iniciasse os procedimentos considerados necessários para a construção do Hospital Central do Algarve, proposta que já tinha sido incluída pelo Bloco no Orçamento do Estado para 2020, exigindo que o governo cumpra com o que foi aprovado no Parlamento.
Outras propostas que defende no campo do SNS para a região são: dotar os Hospitais de Faro e Portimão com os recursos financeiros, humanos e técnicos necessários, melhorando significativamente a assistência hospitalar e as condições de trabalho dos seus profissionais; dotar o Centro de Medicina Física e Reabilitação de S. Brás de Alportel com os recursos financeiros e humanos necessários; assegurar, a todos os utentes do SNS na região, o direito a médico de família; e aumentar o número de camas na rede pública de cuidados continuados e paliativos.