Política

Legislativas: Candidatos algarvios do PS dedicam semana às empresas e ao emprego

 
Os candidatos do Partido Socialista à Assembleia da República, nas próximas eleições legislativas, dedicam esta semana de campanha à economia e ao emprego, com o intuito de verificar no terreno a retoma no turismo ainda em tempo de pandemia e destacar setores complementares onde o Algarve já tem ou pode ser competitivo.

Em nota emitida, o PS aponta que durante os piores momentos da pandemia em que a actividade empresarial do turismo foi obrigada a parar «o Governo do Partido Socialista disponibilizou mais de 352 milhões de euros em apoios diretos às empresas do Algarve». 
 
Jamila Madeira, cabeça de lista dos socialistas no Algarve recorda que «foi esta política de solidariedade, de um Governo que diz presente, que fez com que o desemprego no Algarve, apesar de ter subido muito, nunca tivesse chegado aos números da crise financeira 2011/2015 gerida pelo PSD que dizia às pessoas para emigrar e às empresas que tinham que aguentar ou encerrar. Pelo contrário, com o PS e com António Costa, foi possível apoie a economia, salvar as empresas e garantir através do layoff o pagamento dos salários aos trabalhadores e isso faz com que hoje o desemprego no Algarve já esteja abaixo da média nacional».
 
Os candidatos do PS visitaram a Marina de Lagos e duas unidades hoteleiras em Lagos e Portimão, que, segundo os candidatos socialistas, apesar da crise, reforçaram os quadros de pessoal permanente e estão de novo a contratar trabalhadores assumindo salários em média mais altos do que antes da pandemia. 
 
O PS destaca que a construção de habitação acessível que o Governo e as câmaras municipais têm em curso, foi um dos aspetos mais destacados pelos empresários da hotelaria para a competitividade da região, atendendo a que o Algarve tem carência de mão de obra e precisa de habitação acessível para as famílias trabalhadoras. 
 
O partido lembra ainda que no Algarve estão contratualizados entre o Governo e as Câmaras Municipais da região a construção de 3.322 fogos de habitação num investimento com recurso a fundos comunitários estimado, até este momento, em 203 milhões de euros.