Em comunicado, os candidatos do Algarve do CDS-PP a estas eleições, agradecem o «carinho, a amizade e a partilha com que as empresas, as associações, as instituições e sobretudo, as pessoas e, também os animais (da ARA), nos receberam nesta campanha».
Para o partido, foram importantes os contactos e as experiências nesta campanha eleitoral, que serviram para «troca de ideias, de propostas, de sonhos, daquilo que queremos verdadeiramente para o nosso Algarve e para as nossas gentes».
Do balanço da campanha, os candidatos referem que foram identificados sete temas «basilares» para o Algarve.
Na área social, propoem a criação e implementação imediata de um programa de Emergência Social para o Algarve que irá envolver todo o setor social da região com os serviços da Segurança Social, Saúde, Formação Profissional e Educação num esforço coordenado para fazer face à pandemia social que se abateu sobre o Algarve.
Na saúde, prometem que irão «fazer acontecer imediatamente» o há muito esperado Hospital Central do Algarve, «e vamos propor a reorganização da resposta do atendimento nos Centros de Saúde, o melhoramento das condições de funcionamento do CHUA (Centro Hospitalar Universitário do Algarve) e a criação de apoios à fixação de profissionais de saúde na região».
Na mobilidade, defendem a abolição imediata das portagens na A22 (Via do Infante) e a requalificação da EN 125. «No entanto, não esquecemos a população que não possui transporte próprio e necessita de deslocar-se. Assim, tem de ser criada uma rede intermodal de transportes públicos ferroviários, rodoviários e marítimos (pois não esquecemos quem vive nas ilhas), que ligue o interior ao litoral».
A água e ambiente é outra área que terá prioridade, com o reforço e optimização dos recursos hídricos disponíveis para as populações e atividades económicas, reabilitar a gestão e a conservação dos recursos florestais, promover políticas e medidas que garantam equilíbrio no saldo carbónico (CO2), pugnar pela gestão e proteção efetivas da orla costeira e da biodiversidade (no âmbito da revisão do PROTAL).
A habitação contará com a criação de um programa regional para habitação, nas suas várias tipologias, incluindo o arrendamento de longa duração. Na economia, apostam na construção de um modelo de desenvolvimento económico alternativo para a região, que promova a diversificação económica e a diminuição da dependência do turismo.
A sustentabilidade motivará à criação de uma Agência para o Desenvolvimento Sustentável do Algarve, com competências para instituir um verdadeiro "SIMPLEX" no licenciamento das atividades económicas na região, para planear estrategicamente o território e o Mar do Algarve.
No âmbito destes 7 pilares, os candidatos do CDS-PP uma vez eleitos, comprometem-se a promover conferências e debates, no sentido de envolver a população e a apresentarem as suas propostas num futuro.
