Política

Legislativas: CDS-PP Algarve "poligrafou" promessas do PS para a área da saúde na região

Os candidatos do CDS-PP Algarve às próximas eleições legislativas, dizem ter «poligrafado» algumas das propostas dos candidatos do PS Algarve, nomeadamente aquelas ligadas à saúde, «que supostamente estarão no Orçamento que António Costa exibiu num debate de campanha, como a sua proposta aos portugueses».

PUB
O CDS critica que o PS Algarve tenha apostado na promessa de “lançar a construção do novo Hospital Central e Universitário do Algarve”, quando as prioridades que António Costa inscreveu para os investimentos públicos na área da saúde em 2022, consta “até 2023, iniciar a construção de novos hospitais centrais ou de proximidade, designadamente Lisboa Oriental, Seixal, Sintra ou Alentejo que se encontra em diferentes fases de maturação”.
 
Para além da construção do Hospital Central Universitário do Algarve, o CDS diz que o programa eleitoral do PS, refere a modernização dos serviços hospitalares em Faro e Portimão, nomeadamente a Medicina Intensiva, Cirurgia Vascular, diagnóstico e resposta AVC, Neurocirurgia, Cirurgia Pediátrica, serviço de Psiquiatria, entre outras, e a criação de um novo Centro de Referência Oncológico e de um Centro de Procriação Medicamente Assistida, «mas que não será seguramente em 2022, pois não existe qualquer verba inscrita na proposta de orçamento do PS que o permita».
 
O CDS assinala na nota de campanha, o elevado passivo «crónico com que o CHUA tem vivido durante os anos de Governo Socialista, terminando 2020, com um passivo de mais de 16 M€, (dados da CGE 2020), não permitindo acomodar qualquer esforço de investimento com verbas próprias nesta modernização».
 
Também é referido o aumento do número de camas de reabilitação intensiva do Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul e o reforço de aumentar o número de camas de reabilitação e convalescença no Algarve, contudo, a leitura do CDS é que tal não acontecerá em 2022, «pois também para este fim não existe qualquer verba inscrita na proposta de orçamento do PS». 
 
Os centristas defendem que o futuro do Algarve está na exploração sustentável das suas mais valias tradicionais, «tanto em terra, como no mar, criando condições para a atração de capital privado, com a assunção de risco partilhado entre todos e, sobretudo, com a integração vertical das várias fileiras económicas em que decidirmos apostar criando mais e melhor emprego na região».