No âmbito das ações de campanha eleitoral para a Assembleia da República, Catarina Marques, esteve na cidade de Olhão para, entre diversas ações, contactar com utentes do Centro de Saúde.
A candidata explica em comunicado, que confirmou "as consequências de décadas de desinvestimento, desmantelamento e desorganização do SNS que levaram à degradação do serviço e limitaram a capacidade de dar resposta aos utentes".
Falou da "grave situação" em que se encontra o SNS, nomeadamente na falta de profissionais, no aumento do número de utentes sem médico de família, no atraso e agravamento das listas de espera para consultas, exames, tratamentos e cirurgias, "pondo em causa a saúde dos algarvios". Só no concelho de Olhão há mais de 5300 utentes sem médico de família.
Catarina Marques expressou que "perante os problemas e dificuldades sentidos, exigia-se uma intervenção que o governo PS não quis dar. No Algarve e no país é preciso romper com este caminho e fazer a opção política alternativa, de melhoria dos serviços públicos e, concretamente, do Serviço Nacional de Saúde."
Na mesma ação, os candidatos da coligação defenderam ser "necessário e urgente" fixar e aumentar o número de profissionais de saúde no SNS e garantir incentivos para a fixação de médicos em zonas carenciadas e instituir a opção de dedicação exclusiva dos médicos e enfermeiros, com uma majoração de 50% da sua remuneração base e o acréscimo de 25% na contagem do tempo de serviço para progressão.