No âmbito da pré-campanha eleitoral, uma delegação da CDU, em que se integrou Catarina Marques, primeira candidata pelo Algarve, realizou esta manhã, uma ação de contacto no porto de Olhão com mariscadores e viveiristas da Ria Formosa.
Sobre este encontro, a CDU adianta em comunicado, que teve a oportunidade de manifestar, que «a Ria Formosa é um valioso património natural e ambiental existente no Algarve», mas que tem sido mal tratado pelos sucessivos governos.
Catarina Marques, defendeu uma intervenção integrada na Ria Formosa que, apoiando as atividades económicas da pesca e do marisqueio, assegure o investimento público nos organismos públicos responsáveis pela proteção e conservação do ambiente na realização de dragagens, no combate às fontes de poluição, no apoio às atividades produtivas tradicionais e ao equilíbrio ambiental.
Para a CDU «são aqueles que vivem e trabalham na Ria, que estão mais interessados na sua recuperação ambiental, aqueles que em melhores condições estão de preservar este importante património que também é seu».
A Coligação Democrática Unitária, critica ainda «os chamados planos de ordenamento das áreas protegidas», em particular, o da Ria Formosa (que levou às demolições), «ao oporem hábitos, práticas e atividades tradicionais à conservação da natureza, que geram estímulo ao abandono dos territórios que visam proteger». Diz rejeitar esta perspetiva, defendendo a compatibilização entre a proteção e defesa dos valores naturais com o desenvolvimento económico, social e cultural das populações residentes.
Para a CDU, as grandes ameaças à Ria e ao ambiente «é a enorme pressão do turismo, os apetites imobiliários, e os grandes interesses económicos que olham para a Ria Formosa como uma nova galinha dos ovos de ouro».
