Relativamente aos resultados gerais regionais – com o Chega a ter 33,90% a eleger 4 deputados, a AD a ter 25,74% a eleger 3 deputados e a IL a ter 4,36% sem eleger – significa, para a DORAL, "um reforço das forças reacionárias em relação às últimas eleições de 2024", com mais 9% da votação total e mais 1 deputado.
Segundo os comunistas, os resultados verificados no Algarve são a expressão de "um profundo descontentamento que os algarvios sentem, que é resultado da ausência de soluções aos muitos e graves problemas sociais e económicos que assolam a região".
O PCP diz que a realização de eleições "não apaga ou faz desaparecer a dura realidade da situação social e económica, e o seu resultado também não afasta, muito pelo contrário, a necessidade de uma outra política, um outro rumo para o Algarve, que entre outros aspetos: valorize o trabalho e os trabalhadores, com aumento geral dos salários e pensões; assuma a defesa e o investimento nos serviços públicos – salvar o SNS e defender a escola pública; assegure o direito constitucional da habitação; dê mais garantias e direitos a pais e crianças; aposte na diversificação da economia e produção regional; assegure o direito à mobilidade; defenda a água e a sua gestão públicas".
Neste sentido, o PCP diz que vai continuar a dinamizar a ação nacional "Aumentar salários e pensões para uma vida melhor". Referindo que avança também a preparação e divulgação da 49ª Festa do Avante, que se realiza nos dias 5, 6 e 7 de setembro, na Amora, Seixal.
O partido afirma que o trabalho de preparação das eleições autárquicas assume particular prioridade, "na elaboração de compromissos eleitorais, na construção de listas, na apresentação de candidatos, bem como com o alargamento e envolvimento de muitos outros democratas e patriotas".
No plano internacional, defende a "luta pela Paz" numa fase em que "a barbárie genocida se intensifica por parte de Israel" realçando "a heroica luta e resistência do povo palestiniano", em que "a trágica situação na Faixa de Gaza, torna urgente a firme condenação da criminosa política de Israel e a denúncia da vergonhosa e hipócrita indiferença, cumplicidade e apoio também do governo Português e por parte de algumas forças políticas", conclui.