Saúde. Economia. Mobilidade. São estes os três eixos que o PSD diz que os deputados do partido irão guiar-se, quando forem eleitos pelo círculo de Faro no próximo dia 30 de janeiro.
Os sociais-democratas dizem ser urgente garantir o acesso de todos os algarvios à saúde. Nesta temática, lê-se em comunicado, que mais de 80 mil pessoas continuam sem médico de família no Algarve o que representa mais 20% do que no final de 2020. Dão conta de longas filas de espera, algumas superiores a 800 dias, representando mais de três anos por uma consulta. Quanto ao Hospital Central do Algarve, assumem que este «deve nascer rapidamente, dotado dos meios técnicos e humanos para garantir cuidados de saúde com qualidade e a tempo».
Outra urgência de que falam, tem a ver com a diversificação da enconomia, «o turismo não pode continuar a ser das poucas fontes de rendimento da região sob pena de sofremos como nenhuma outra região os efeitos de uma crise externa. A pandemia provocou uma queda de 16,7% do Produto Interno Bruto da região, o dobro do verificado a nível nacional. É preciso apostar na agricultura, é preciso apostar no mar, mas é preciso também dar as condições para a criação e atração de empresas de base tecnológica», sustentam.
Melhorar as condições de mobilidade no Algarve, é outra área que o PSD diz que não há tempo a perder, acusando o PS de não ter sido capaz de concluir com «eficácia» a requalificação da EN125. «Este é um dos principais eixos de atravessamento do Distrito de Faro, mas continua a apresentar graves problemas de segurança com zonas que há anos estão degradadas. E a única alternativa viável, a A22, representa uma despesa que muitas pessoas e muitas empresas não conseguem suportar. É necessário apostar ainda nos transportes públicos de forma interligada, em toda a região e com ligação ao Aeroporto de Faro».