Loulé

Lídia Jorge (Boliqueime)

 
Lídia Jorge, nasceu em Boliqueime a 18 de Junho de 1946 e é conhecida como uma notável escritora portuguesa.

 
Com “a alma algarvia”, Lídia Jorge licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa, tendo sido professora do Ensino Secundário. Foi nessa condição que passou alguns anos decisivos em Angola e Moçambique, durante o último período da Guerra Colonial. 
 
A publicação do seu primeiro romance intitulado: “O Dia dos Prodígios”, em 1980, foi um importante marco, devido à nova fase que começava na literatura portuguesa. Lídia Jorge acompanhou essa mudança e publicou os romances: 
 
“O Cais das Merendas”, dois anos mais tarde. O romance “Notícia da Cidade Silvestre” em 1984. Note-se que, ambos os romances foram distinguidos com o Prémio Literário Município de Lisboa. 
 
Mas foi com “A Costa dos Murmúrios”, publicado em 1988, que Lídia Jorge melhor expressou a sua experiência colonial passada em África. Este romance terá destacado a autora no vasto panorama das Letras portuguesas. 
 
Depois dos romances “A Última Dona” e o “O Jardim sem Limites”, publicados na década de 90, seguiu-se “A Casa da Imprensa”, que recebeu o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio de Ficção do P.E.N. Clube, e em 2000, o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, Escritor Europeu do Ano. 
 
Passados quatro anos, Lídia Jorge publicou “O Vento Assobiando nas Gruas,” romance que mereceu o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Correntes d’Escritas. 
 
Segundo destaca a Wikipédia sobre a autora "em Portugal, o Presidente da República, Jorge Sampaio, condecorou-a com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a 9 de março,de 2005, o Presidente da República Francesa, Jacques Chirac, condecorou-a como Dama da Ordem das Artes e das Letras de França a 13 de abril de 2005, sendo posteriormente elevada ao grau de Oficial.Em 2006, a autora foi distinguida na Alemanha, com a primeira edição do Prêmio de Literatura Albatros da Fundação Günter Grass, atribuído pelo conjunto da sua obra.A Universidade do Algarve, a 15 de dezembro de 2010, atribuiu-lhe o doutoramento Honoris Causa. A União Latina, a 5 de maio de 2011, atribuiu-lhe o Prémio da Latinidade, João Neves da Fontoura.A Associación de Escritores en Lingua Gallega atribuiu-lhe em Maio de 2013 o título de Escritora Galega Universal".
 
Os romances de Lídia Jorge encontram-se traduzidos em diversas línguas. 
 
O seu último Romance foi editado em 2018 com o título "Estuário". No mesmo ano, Lídia Jorge editou o seu primeiro livro de poesia, "O Livro das Tréguas", uma seleção de 50 dos poemas que a autora escreveu e nunca tinha publicado.
 
Em 28 de agosto de 2020, Lídia Jorge foi a 30.ª distinguida com o principal prémio de literatura da Feira de Guadalajara, e o segundo escritor português distinguido, depois de António Lobo Antunes, em 2008.
 
Em Maio de 2021, ganhou o Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários C.M. de Loulé/Associação Portuguesa Escritores com o livro "Em Todos os Sentidos" (D. Quixote).
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