Desporto

Liga Zon Sagres:Olhanense goleado no Dragão

O Olhanense sofreu ontem, sexta-feira, a quinta derrota consecutiva na I Liga portuguesa de futebol, ao ser goleado fora pelo FC Porto (0-4), em jogo da 14.ª jornada da prova que teve sentido praticamente único.

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Em noite gelada, Carlos Eduardo deu alegria, cor e imprevisibilidade ao jogo do tricampeão nacional, marcando os cantos para os golos de Mangala (30 minutos) e Jackson Martinez (53) e assinando um tento que, aos 82, levantou as bancadas, antes de Herrera (84) fechar o resultado com forte remate. 
 
O Olhanense, que sob o comando técnico de Paulo Alves ainda não conseguiu qualquer triunfo, permanece no penúltimo lugar da tabela e arrisca-se a terminar a jornada no último lugar. 
 
Os «dragões» assumiram o jogo de início, mas as múltiplas oportunidades «morriam» na inspiração de Belec, no corte providencial de algum defesa ou no desacerto no remate final. 
 
Destaque para Belec e defesas vistosas a «disparo» de primeira de Varela (19), na zona frontal, e depois a desviar, em queda, emenda de Licá (22). 
 
Penúltimo na classificação, o Olhanense não conseguia travar uma equipa dinamizada por Carlos Eduardo, que, aos 30, inicia e conclui um lance, cujo golo lhe é negado por Diakhité: no respetivo canto, o brasileiro coloca a bola na pequena área, onde o central francês Mangala surge imparável, fazendo o 1-0, que já se justificava. 
 
Só aos 33 minutos, os algarvios remataram, com Celestino a conseguir um canto, sem perigo, tal como todos os parcos lances ofensivos dos forasteiros. 
 
Destaque ainda para lance entre Seric e Licá (35), em que o portista parece procurar o contacto – que existe – na área e uma «bicicleta» de Jackson Martinez. 
 
O desafio foi reatado com livre perigoso de Regula, mas a equipa de Paulo Alves não foi além desse lance, que errou o alvo: os portistas apertaram depois o certo à baliza de Belec. 
 
E foi novamente de canto que o golo surgiu. Carlos Eduardo marcou para o segundo poste, onde Jackson Martinez (53) cabeceou para o ferro contrário e ampliou para 2-0. 
 
A tónica do desafio manteve-se com os «azuis e brancos» a tentar oferecer um Natal mais farto aos adeptos, mas a continuar a desperdiçar oportunidades várias e flagrantes para animar as bancadas, perante um adversário impotente para contrariar a sua supremacia em todos os aspetos do jogo. 
 
Ainda assim, o inevitável Carlos Eduardo (82) quis «selar» a exibição com um golo de «bandeira», em arco, de fora da área, enquanto, aos 84, Herrera «disparou» para o definitivo 4-0.