O valor do pescado transacionado nas lotas e postos de Portugal Continental, sob gestão da Docapesca, atingiu o valor histórico de 251 milhões de euros em 2021, representando um crescimento de 29% face a 2020 e de 18% em relação a 2019, ano em que se tinha registado o máximo anterior.
A entidade tutelada pelo Ministério do Mar, adianta que a quantidade de pescado transacionado também passou de 90 mil toneladas em 2020, para 115 mil toneladas, correspondendo a um aumento de 27%. O preço médio do pescado situou-se em 2,18€/kg, constituindo um aumento de 1,5% em comparação com 2020 e de 15% face a 2019.
Em 2021, a lota de Peniche manteve-se como a principal do país quanto ao valor de vendas, com 39 M€ seguindo-se Matosinhos (32 M€), Sesimbra (28 M€), Aveiro (17 M€) e Vila Real de Santo António (16 M€).
As cinco principais lotas em quantidade de pescado transacionado foram as de Sesimbra (21,5 mil toneladas), Matosinhos (20,4), Peniche (15,1), Aveiro (8,1) e Figueira da Foz (7,4).
As espécies mais relevantes em valor de vendas foram o polvo-vulgar, a sardinha, o carapau, o biqueirão e o espadarte.
