Foi decidido em assembleia geral extraordinária que ninguém volta ao mar enquanto não houver uma solução, garante Mário Galhardo, presidente da organização de produtores Barlapesca.
Segundo o “Correio da Manhã”, desta quinta-feira, os pescadores do cerco não aceitam a exigência da separação de pescado.
A paralisação está a deixar as lotas algarvias sem sardinha.
Miguel Cardoso, presidente da Olhãopesca, alerta que a arte do cerco “é uma actividade muito específica” de separar o pescado.
Refira-se que a revolta resultou de uma fiscalização realizada na terça-feira, na lota de Portimão.
Foi impedida a venda de seis toneladas de sardinha, cavalas e carapaus que estavam misturados.
O CM revela que na sequência de uma nota da Docapesca, enviada aos armadores, é exigida a separação e pesagem de todo o pescado desembarcado, visando garantir os limites de captura da sardinha.