Saúde

Loulé: Henrique Barros é o próximo convidado dos “Horizontes do Futuro”

 
Segundo explica a Câmara de Loulé, em nota enviada ao Algarve Primeiro, Henrique Barros foi uma das presenças habituais nas reuniões técnicas no INFARMED sobre a situação epidemiológica em Portugal durante a pandemia da COVID-19 e, na próxima quinta-feira, 20 de abril, pelas 21h00, vai estar no Salão Nobre dos Paços do Concelho para apresentar mais uma sessão dos “Horizontes do Futuro”.

“Planos municipais de saúde: um desafio novo para a equidade” é o tema desta apresentação, numa conferência moderada pelo também médico Rui Lourenço.
 
Henrique Barros nasceu em 1957, no Porto. Licenciou-se em Medicina, em 1981, e é docente da Faculdade de Medicina do Porto desde 1979. 
 
Em 1988-89 foi investigador no departamento de Medicina Interna do Hospital Universitário de Lund. Em 1991, adquiriu o título de assistente hospitalar de Gastrenterologia e doutorou-se com uma investigação epidemiológica sobre hepatites víricas. É Professor Catedrático de Epidemiologia desde 1999. Trabalhou na criação dos mestrados de Saúde Pública, Epidemiologia, Educação para a Saúde e Sociologia e Saúde, bem como dos programas de doutoramento em Saúde Publica, da Universidade do Porto, e em Saúde Pública Global – um programa académico baseado no ensino e investigação de quatro escolas portuguesas, financiado pela FCT, que dirige.
 
Foi membro do Conselho Científico para as Ciências da Saúde da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2004-12), coordenador nacional para a infeção VIH/Sida (2005-11), membro da comissão executiva da Comissão de Ética para a Investigação Clínica (2009-16) e membro do comité científico da Science Europe (2012-15).
 
Atualmente é o presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), membro da ASPHER e presidente cessante da IEA – International Epidemiological Association. Tem desenvolvido trabalho de investigação em projetos nacionais e Internacionais, em áreas como a epidemiologia clínica e perinatal, as doenças cardiovasculares, infeciosas e o cancro, que resultou em centenas de publicações científicas Internacionais.