Na passada sexta-feira, a Câmara Municipal de Loulé emitiu o aditamento ao alvará de obras que vai permitir a construção da maior parte das infraestruturas previstas para o empreendimento da Quinta da Ombria.
Em simultâneo, foi emitido também o alvará de licenciamento de reparcelamento, e celebrado um Contrato de Desenvolvimento Urbano com os representantes do empreendimento da Quinta da Ombria, Carmen Santos e Joaquim Meirelles, o que irá permitir a constituição de parcelas independentes para execução das operações urbanísticas previstas no Plano de Pormenor do Núcleo de Desenvolvimento Turístico da Quinta da Ombria.
Recorde-se que o empreendimento da Quinta da Ombria está localizado no Morgado da Tôr ou Quinta da Umbria, na Freguesia de Querença, Tôr e Benafim, e prevê a construção de um hotel de 5 estrelas, (com 147 unidades de alojamento, de acordo com o projeto de execução), três aldeamentos turísticos de 4 estrelas, moradias unifamiliares, e um campo de golfe, num investimento total estimado em de cerca de 200 milhões de euros.
A autarquia ressalva que os projetos de execução entregues pelo promotor para a execução do empreendimento, incluindo as obras de urbanização foram sujeitas previamente a relatórios de conformidade ambiental, num procedimento que é conduzido pela CCDR-Algarve.
Com uma vocação essencialmente turística, a Quinta da Ombria visa potenciar uma ocupação mista (residencial e empreendimentos turísticos), de baixa densidade, de preferência polinucleados e privilegiando a elevada qualidade.
Requalificar o espaço rural existente, salvaguardando os valores naturais e paisagísticos e, por outro lado, combater a desertificação e as assimetrias existentes entre o interior e o litoral são os principais objetivos do projeto da Quinta da Ombria.