Sociedade

LOULÉ:“Laboratório da Memória” faz viagem no tempo do Café Calcinha

Esta quinta-feira, 10 de dezembro, pelas 18h00, no Café Calcinha, vai ter lugar mais uma sessão da iniciativa “Laboratório da Memória”, desta vez dedicado a este emblemático café louletano.

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Pretende-se que este seja um momento de partilha de recordações do Café Calcinha, das pessoas que passaram por aquele espaço e da sua ligação à história da própria cidade.
 
Segundo frisa a edilidade, localizado no centro de Loulé e no eixo comercial mais importante, o Café Calcinha foi durante o último século, e até aos dias de hoje, um marco sociocultural da população local e de todos os visitantes, sendo o único espaço de tertúlia na história da cidade, que lhe configurou o privilégio de ser o estabelecimento mais emblemático e referenciado na história local.
 
Ao longo das décadas e no decurso da sua já longa história (foi implantado em 27 de agosto de 1927), muitos foram os nomes importantes da vila que o frequentaram e mais as histórias que por lá se contaram, de geração em geração.
 
Dele fizeram parte figuras de prestígio da vida pública louletana e nacional, destacando-se Frutuoso da Silva, Bernardo Lopes, Bexiga Peres, Pedro de Freitas, Reais Pinto, José Inês ou Joaquim Magalhães. Mas nenhum deles, atingiu a notoriedade do poeta popular António Aleixo.
 
Hoje o Café Calcinha, é um dos cartões-de-visita da cidade, sendo a sua fachada e o seu interior retratados em muitos folhetos turísticos e internet como um ex-líbris de Loulé. Em 2012 foi classificado como Imóvel de Interesse Municipal e, em 2014, a Câmara Municipal de Loulé adquiriu este edifício.