Sociedade

Loulé:Almargem vê candidatura “Cadoiço Vive” ser aprovada pelo Fundo Ambiental

“Cadoiço Vive” é a mais recentemente candidatura da Almargem - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve aprovada pelo Fundo Ambiental, desta vez no âmbito do programa: “Conservação da Natureza e da Biodiversidade — Melhoria do conhecimento e do estado de conservação do património natural”.

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A associação refere em comunicado que o projeto “Cadoiço Vive”, assenta numa estratégia local de conservação da natureza e renaturalização de ecossistemas, através de uma parceria com a Câmara Municipal de Loulé, «no desenvolvimento ao longo dos últimos anos na ribeira do Cadoiço e área envolvente, de dezenas de atividades de educação ambiental, com particular ênfase para o evento “Cadoiço em Festa” com duas edições».
 
Consciente do grande potencial da área em questão, em plena cidade de Loulé, a Almargem quer contribuir para que a população louletana «volte a apaixonar-se por esta ribeira e que a utilize como espaço de usufruto e lazer». Mas dado o seu atual estado de degradação ambiental, nomeadamente pela crescente infestação por espécies de flora invasoras, o projeto será articulado em duas grandes vertentes: a renaturalização e reforço da flora ripícola e o reforço da fauna silvestre.
 
Para a renaturalização e reforço da flora ripícola a Almargem explica que será efetuada a remoção dos principais focos de plantas exóticas invasoras; a plantação e sementeira de espécies autóctones (nativas) e a aplicação de técnicas de engenharia natural para estabilização das margens da ribeira. Com o objetivo de aumentar as condições de fixação de várias espécies-alvo de fauna silvestre, muitas delas protegidas por diferentes Convenções Nacionais e Internacionais, vão ser colocadas caixas-ninho adaptadas para diferentes espécies de aves; hotéis para diferentes espécies de insetos polinizadores e abrigos para diferentes espécies de morcegos.
 
O projeto conta com o apoio técnico e científico da Universidade do Algarve, da Universidade de Coimbra, da Associação Tagis, da Associação Vita Nativa, da empresa Engenho e Rios e do biólogo Mário Carmo.