O agente da GNR, conseguiu controlar a situação e deter o homem, já referenciado por furtos.
Um militar da Guarda Nacional Republicana (GNR) foi violentamente agredido por um indivíduo na sequência de um assalto na cidade de Loulé, na segunda-feira, por volta das 18.30 horas, tendo sofrido ferimentos nas costas com uma pedra e dentadas no rosto e na mão direita.
Segundo o "Diário de Notícias", o agente da GNR, conseguiu controlar a situação e deter o homem, já referenciado por furtos. Ambos receberam assistência médica no Centro de Saúde de Loulé. O detido será presente, hoje ao tribunal daquela cidade.
O militar, de 24 anos, e há cerca de ano e meio em funções na GNR, encontrando-se ao serviço do Destacamento de Loulé, conseguiu intercetar o indivíduo próximo de uma quinta na posse de objetos em cobre, ferramentas e contadores de água, numa altura em que populares residentes na zona tentavam cercar o suspeito dos assaltos.
"Esta situação prova mais uma vez a falta de efetivos na Guarda Nacional Republicana para garantir a segurança das populações, nomeadamente no que respeita às patrulhas de ocorrências e a forma que um suspeito de assalto utiliza para atacar um militar, desta vez à dentada, desconhecendo-se se têm algum vírus com o qual possa contaminar o nosso camarada", lamenta António Barreira, coordenador para a Região Sul da Associação de Profissionais da Guarda (APG/GNR).
Esta estrutura sindical exige ao Governo que "demonstre respeito por quem garante a segurança pública e a legalidade democrática, promovendo medidas legislativas que permitam punição exemplar e celeridade deste tipo de crimes".
O militar ferido não vai apresentar baixa médica. É que "muitos profissionais sentem-se forçados a regressar ao serviço ativo quando deviam estar a convalescer das agressões de que são vítimas porque a baixa médica repercute-se de imediato no rendimento mensal, situação agravada pelos recentes cortes", acrescentou António Barreira.