Sociedade

Mário Nogueira em Faro na vigília dos professores

O Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), informa que tem lugar amanhã, 14 de dezembro, às 18h00, no relvado junto ao Teatro Municipal de Faro, uma vigília de educadores e professores com a presença do Secretário Geral da FENPROF, Mário Nogueira, e de representantes dos restantes sindicatos de professores.

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Porto, Braga, Vila Real, Chaves e Bragança;  13 de dezembro: Coimbra, Aveiro, Viseu, Guarda, Castelo Branco e Leiria; 14 de dezembro: Évora, Beja, Portalegre e Faro; 15 de dezembro: Lisboa, Caldas da Rainha, Santarém e Setúbal. Estas são as 19 localidades em que professores e educadores se juntarão em vigílias na defesa de uma profissão com futuro. 
 
Segundo o SPZS, estas vigílias integram um extenso calendário de ações e lutas a promover por oito organizações sindicais - ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU -, o qual culmina, numa primeira fase, com uma grande manifestação nacional dos professores e educadores em 4 de março de 2023. 
 
Nas vigílias, para além de intervenções de representantes de organizações sindicais, será apresentada e colocada à votação uma Moção que, depois de aprovada, será enviada ao ministro da Educação, primeiro-ministro e aos grupos parlamentares. Simultaneamente, será distribuído, para que circule nas escolas, um abaixo-assinado cujo conteúdo reafirma a rejeição dos docentes às propostas da tutela de revisão do regime de concursos e integra diversas reivindicações, no sentido da valorização e da atratividade da profissão docente. 
 
Os sindicalistas afirmam que o "tempo que se vive é um tempo de luta dos professores e estas vigílias dão continuidade a importantes ações já realizadas, como foi a Greve Nacional do passado dia 2 de novembro e a concentração que teve lugar junto à Assembleia da República, no dia da discussão do Orçamento do Estado para a Educação. Apesar de suspensa a negociação e adiado para janeiro o seu prosseguimento, as organizações decidiram não suspender a luta", lê-se em comunicado. 
 
Os sindicatos asseguram que o recurso à greve está em cima da mesa se, no plano negocial, as propostas do Ministério da Educação para o regime de concursos "não forem profundamente alteradas e se a tutela continuar indisponível para abrir negociações sobre outras matérias", como a contagem integral do tempo de serviço para carreira, o fim das vagas para progressão e das quotas na avaliação, a revisão do modelo de avaliação do desempenho, a eliminação da precariedade laboral, a regularização dos horários de trabalho, a aprovação de um regime específico de aposentação ou a revisão urgente do regime de Mobilidade por doença.