Economia

Macário Correia vai assumir administração da Algar

Após ter deixado a autarquia foi contratado pelo grupo Hubel, com sede em Olhão e cujas atividades estão ligadas à indústria da água, produção agrícola e eletricidade.

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O antigo presidente da Câmara de Faro Macário Correia vai ser o novo administrador delegado da Algar, empresa que gere o sistema intermunicipal de valorização e tratamento de resíduos sólidos no Algarve, confirmou hoje à Lusa fonte da empresa.
 
A sua nomeação para aquele cargo obteve, na segunda-feira, parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap), disse a mesma fonte, acrescentando que o ex-autarca substituirá José Perdigão, atual administrador, que assumirá as mesmas funções na Águas do Algarve.
 
Macário Correia volta a assumir um cargo público cinco meses depois de ter deixado a presidência da Câmara de Faro, onde conseguiu permanecer (eleito pela coligação PSD/CDS/PPM/MPT) até às eleições de 29 de setembro, na sequência de um último recurso judicial contra a perda de mandato, decretada pelo Supremo Tribunal Administrativo por irregularidades no licenciamento de obras particulares em Tavira.
 
Após ter deixado a autarquia foi contratado pelo grupo Hubel, com sede em Olhão e cujas atividades estão ligadas à indústria da água, produção agrícola e eletricidade.
 
Com uma carreira de quase 30 anos em cargos públicos, Macário Correia estreou-se na política em 1985 como deputado, mas dois anos depois viria a ser secretário de Estado do Ambiente de Cavaco Silva, tendo ainda passado pela vereação da Câmara de Lisboa antes de ser eleito, em 1998, para a Câmara de Tavira, onde permaneceu doze anos.
 
Em 2009 foi eleito para a Câmara de Faro, cumprindo apenas um mandato, até 2013, ano em que o seu vice-presidente, candidato pela coligação que o apoiava, Rogério Bacalhau, ganhou as eleições.
 
A Algar é responsável pela gestão do sistema multimunicipal de recolha seletiva, triagem e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Algarve, sendo detida em 56% pela Empresa Geral do Fomento (EGF) e em 44% pelos 16 municípios algarvios.