Saúde

Maioria dos hospitais com tempos de espera em linha com o recomendado

Foto - Depositphotos  
O tempo médio de espera para doentes urgentes na maioria dos hospitais estava, às 18:30, em linha com o recomendado, segundo dados do portal do Serviço Nacional de Saúde consultados pela agência Lusa.

Dos dados consultados em 29 hospitais de todo o país, 21 encontravam-se, às 18:30, a cumprir tempos médios de espera de acordo com aquilo que é recomendado para doentes urgentes (um máximo de 60 minutos).
 
Na Grande Lisboa, apenas o hospital Amadora-Sintra estava acima daquilo que é o recomendado, registando, às 18:30, um tempo médio de espera para doentes urgentes de quatro horas e 09 minutos, contabilizando oito utentes com essa classificação à espera de serem atendidos.
 
Os doentes listados no portal do SNS como estando em espera incluem os que aguardam primeiro atendimento e os que aguardam resultados de exames realizados após atendimento.
 
Os hospitais Beatriz Ângelo (43 minutos), em Loures, o hospital Santa Maria (52 minutos), em Lisboa, o hospital Garcia de Horta (sem tempo de espera), em Almada, o hospital São Francisco Xavier (46 minutos) e o hospital pediátrico D. Estefânia (35 minutos) cumpriam aquilo que é o tempo médio recomendado pelo sistema de Manchester para doentes urgentes.
 
Os hospitais de São João e Santo António, no Porto, os hospitais de Matosinhos, Gaia e Póvoa de Varzim também registavam, às 18:30, tempos de espera médios abaixo dos 60 minutos.
 
Já os hospitais de Beja (uma hora e 16 minutos), Portimão (quatro horas e 51 minutos), Bragança (uma hora e 17 minutos), Aveiro (uma hora e um minuto), Santarém (uma hora e 33 minutos), Guimarães (duas horas e 18 minutos) e Leiria (uma hora e 16 minutos) estavam acima do tempo recomendado.
 
Os hospitais de Coimbra (pediátrico, da Universidade e Covões), Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Faro e Vila Real registavam tempos de espera médios em linha com o recomendado (abaixo dos 60 minutos).
 
A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).
 
Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).
 
Algarve Primeiro/Lusa