As comemorações do 325º aniversário da Paróquia de Olhão são retomadas este sábado, dia 1 de julho. Depois de uma interrupção forçada em 2020, em virtude do contexto pandémico, continua a assinalar-se, agora, em colaboração com o município, a criação da paróquia e da freguesia de Olhão.
Pelas 18h30, no Museu Municipal, decorre o lançamento do catálogo “Coleção de Arte Sacra e Inventário do Arquivo da Paróquia de Nossa Senhora do Rosário de Olhão”, seguindo-se, às 21h30, na Igreja Matriz, uma cantata pela Orquestra Filarmónica Portuguesa, em honra da padroeira, Nossa Senhora da Conceição.
Os 325 anos de devoção a Nossa Senhora do Rosário já haviam sido assinalados com duas exposições – na Avenida da República e no Museu Municipal – fruto do trabalho conjunto do Arquivo Municipal, do Museu e da paróquia.
Lembra a autarquia que, a mostra ainda se encontra patente no museu e reúne um conjunto de peças, que vão dos ex-votos aos paramentos, passando pela arte sacra, que fazem parte do acervo da paróquia e que foram alvo de um trabalho de inventariação, investigação e restauro minucioso por parte dos técnicos desse equipamento cultural da cidade.
O resultado desse trabalho de recolha e inventariação do espólio documental da paróquia e de restauro do património, encontra-se patente no catálogo que vai ser lançado este sábado e estará disponível aos investigadores e público, em formato digital, no Arquivo Municipal.
As comemorações dos 325 anos da Paróquia de Olhão encerram na Igreja Matriz, às 21h30, com uma cantata para solistas, coro e orquestra.
Sob a batuta do padre António Cartageno, a Orquestra Filarmónica Portuguesa acompanha o Coral Vozes d’Arte, o Coral Vozes da Vidigueira, o Coro do Carmo de Beja e o Coro da Catedral de Lisboa, com mais de 100 vozes, a que se juntam os solistas Vera Saldanha, Laura Lameira e Jaime Branco.