Mais de 700 pessoas e duas associações, uma ambientalista e com sede em Pombal constituíram-se parte da ação popular da ASMAA - Algarve Surf and Maritime Activities Association, contra os contratos petrolíferos em Portugal, na sequência do anúncio publicado por ordem do Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé na imprensa.
Segundo a ASMAA a "resposta massiva, ocorrida em apenas 10 dias, fará desta ação popular uma das mais participadas de sempre a ocorrer em Portugal".
O anúncio foi publicado na semana passada.
A mesma entidade adianta que "A Sérvulo e Associados e a PLMJ, duas das maiores firmas de advogados portuguesas, estão a representar o Governo e a ENI/GALP neste processo, com a presença de um ex-ministro na equipa legal".
Assim os mais de 700 cidadãos e as duas associações que responderam ao tribunal de Loulé, "aceitaram ser representados pela ASMAA neste processo contra o Estado Português, o Ministério da Economia, a Entidade Nacional para o Sector Energético (ENSE), o Ministério do Mar, a Direcção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), o Ministério do Ambiente, a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), ao lado da GALP e da ENI".
"Estes números tornam esta ação contra a prospeção e exploração petrolífera numa das ações populares mais participadas, senão mesmo a ação popular mais participada de sempre a ocorrer na Justiça portuguesa", estima a Algarve Surf and Maritime Activities Association.