Política

Manuel Mestre é o candidato do MPT pelo círculo eleitoral de Faro às próximas eleições legislativas

Natural de Faro, 51 anos, Manuel Mestre é o candidato do Movimento Partido da Terra (MPT), ao círculo de Faro, nas próximas eleições legislativas. Reconhecido pelo seu papel ativo no associativismo desportivo do concelho, foi agraciado em 2016, com a medalha de ouro da cidade de Faro.

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Empresário no setor do turismo e presidente Clube de Surf de Faro há 26 anos, o partido adianta em nota emitida, que o candidato, «tem-se pautado por uma vida feita de compromisso pelo seu concelho e por um espírito intervencionista e de dedicação à causa pública, muito particularmente na defesa dos interessas da Ria, das ilhas e dos seus ilhéus, nos 12 anos na Assembleia da Freguesia e 5, como deputado da Assembleia Municipal de Faro, representado pelo MPT».
 
Praticante de surf, «com inúmeros resultados de relevo a nível nacional e internacional», o partido releva que o candidato, «adotou desde cedo uma política de intervenção ecológica que se consumou em diversas ações e iniciativas que já ajudaram a retirar das nossas praias milhares de quilos de lixo».
 
A luta pelo fim do desperdício alimentar, o combate à falta de água, a regionalização e a falta de mão de obra qualificada no Algarve - particularmente na hotelaria e restauração -, serão alguns dos focos da candidatura. Contudo, segundo o MPT, não será esquecido o combate à desertificação do interior, a necessidade de alavancar o turismo nas áreas mais afetadas de forma sustentável e identitária, uma política de habitação mais acessível que permita a fixação de famílias, a construção do Hospital Central do Algarve e uma ligação ferroviária entre Portugal e Espanha.
 
Nas palavras do próprio, “há momentos na vida em que a honra dos desafios supera a dimensão da sua exigência. Momentos em que a reflexão e a calma se materializam pela importância de cada decisão – e, contudo, em nada reprimem a consciência da necessidade, do sentido de urgência e da responsabilidade cívica” sendo “fundamentalmente necessário termos uma política mais humana, próxima, com conhecimento de causa e trabalho no terreno, tudo aquilo que credibiliza a tão descredibilizada figura política e nos aproxima nos reais valores da democracia”.