No decurso do congresso, Marlene Guerreiro foi eleita membro do Conselho Geral da associação.
Durante os trabalhos, a autarca defendeu a urgência da revisão da Lei das Finanças Locais, sublinhando a necessidade de dotar os municípios dos meios financeiros adequados para responder ao aumento significativo de despesas, competências e exigências que lhes têm vindo a ser atribuídas, sem o correspondente reforço financeiro. Uma revisão que considera essencial para combater as crescentes assimetrias entre municípios e garantir maior justiça territorial.
"Não pode haver portugueses de primeira e de segunda. A revisão da Lei das Finanças Locais é uma questão de justiça e uma condição essencial para que as autarquias possam cumprir plenamente a sua missão ao serviço das populações", afirmou Marlene Guerreiro, referindo-se particularmente à situação do município de São Brás de Alportel "que é uns do que menos verbas recebe do Orçamento de Estado, pese embora seja um dos que apresenta um dos maiores crescimentos demográficos do país", sublinha nota do Município.
Marlene Guerreiro destacou ainda o papel central das autarquias como base da democracia, lembrando que o exercício efetivo do poder local, "enquanto grande conquista de Abril", exige condições e meios adequados para servir com proximidade e eficácia as comunidades locais.