A Algfuturo apela aos poderes públicos para assumirem "com espírito solidário e de justiça" as suas responsabilidades.
Após o trágico temporal que se abateu no Algarve no passado dia 1 de novembro, em especial em Albufeira, a Associação empresarial e sociocultural Algfuturo - União pelo Futuro do Algarve, tornou pública a sua posição, reclamando, nomeadamente, apoios a fundo perdido para os empresários e a "implementação de soluções técnicas para o curso das águas a partir das zonas a montante".
Esta associação concedeu três louvores, e uma censura a propósito da situação dramática que afetou Albufeira louvando a Agência de Promoção de Albufeira em manter as festas da passagem de ano, com a correspondente execução das obras de recuperação por parte da autarquia, a decisão da Câmara em avançar com as "dispendiosas mas estratégicas obras de fundo a montante", para regularizar o curso das águas na baixa da cidade quando há cheias, e o "estoicismo" dos empresários afetados para recuperar o máximo do seu património.
Quanto à censura aquela associação algarvia, destaca que passados quase dois meses, "de muitas palavras pelas entidades oficiais, os empresários do comércio, restauração e bares foram deixados para o fim, quase esquecidos, com nenhuma entidade a não se comprometer com os mais que justificados fundos perdidos, e mesmo os outros menos importantes que poderão inviabilizar a atividade de forma sustentada, continua a incógnita com muitos atrasos".
Deste modo a Algfuturo apela aos poderes públicos para assumirem "com espírito solidário e de justiça" as suas responsabilidades e reequacionem soluções com componentes a fundo perdido, para que as atividades possam prosseguir, com absoluta "urgência".