Apesar do elevado investimento em tratamentos assegurados pela família, pelo calor humano de fãs em todo o mundo, os especialistas acreditam que, o ex-piloto de Fórmula 1 pode não resistir.
Ainda que a informação disponibilizada não seja clara, são muitos os jornais que avançam com a notícia que o mundo não quer ler: «O adeus ao heptacampeão Michael Schumacher está cada vez mais próximo».
Segundo algumas publicações europeias, as últimas notícias dos médicos não são nada animadoras, já que o ex-piloto está a demorar demasiado tempo a recuperar do coma.
Gary Harstein, ex-delegado médico da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), afirmou que está preocupado, uma vez que, «À medida que passa o tempo fica menos provável que Schumacher possa apresentar uma evolução significativa».
É desta forma que se vai instalando o pessimismo junto dos fãs em relação ao futuro do ex-campeão mundial de F-1, Michael Schumacher.
Segundo o Daily Mail, de Inglaterra, e o As, de Espanha, é de admirar a ausência de informações relativas ao estado de saúde do piloto após a sua transferência para casa.
Os media realçam o facto de, se tratar do vencedor da mais importante categoria do automobilismo (com sete títulos na F-1), e de pouco se adiantar acerca do seu estado de saúde após a saída do hospital e a transferência para a sua casa em Gland, na Suíça.
Recorde-se que, o piloto sofreu um grave acidente quando esquiava nos Alpes Franceses, em Meribel, em dezembro de 2013. Um forte embate na cabeça e um traumatismo profundo terão colocado o piloto em coma desde então.
Suportado pela família e amigos mais próximos, sem esquecer o apoio que tem recebido um pouco de todo o mundo, o piloto permanece em coma, situação que tem ditado uma enorme angústia, sobretudo para Corinna, a esposa que está a viver um drama enorme.
Os médicos arriscam uma posição sobre o caso: «Se Michael tivesse o mínimo estado de consciência, já teriam comunicado que ele estaria com problemas de expressão e que estavam tentando melhorar, ou então que estaria a reaprender um conjunto de habilidades perdidas com o acidente como sendo, a marcha, a leitura e a escrita». A ausência deste tipo de desenvolvimentos faz «crer que o estado de saúde do campeão é preocupante e irreversível».
Schumacher tem 45 anos e a sua recuperação está a ser considerada lenta.
A opinião do médico Harstein, porém, deixa aberta uma possibilidade triste: «o mundo deve estar preparado para o adeus do campeão».