José Mendes Bota, é natural de Loulé e nasceu a 4 de Agosto de 1955.
A vida política activa e os muitos cargos públicos que tem ocupado dão a Mendes Bota um estatuto que ultrapassa a região e se projecta no país e na União Europeia.
É licenciado em Economia e frequentou o Programa Avançado de Gestão pela Escola de Pós-Graduação em Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica.
Para além de empresário e economista, ocupa cargos de relevo tais como o de Deputado na XI Legislatura reeleito pelo PSD, e de Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Faro.
Ao longo do seu percurso político, para além da ligação ao Partido Social Democrata, foi Vice-Presidente do Conselho Fiscal da Associação Nacional de Municípios, foi igualmente deputado à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, a que se acrescenta o cargo de deputado à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
O Algarve conhece Mendes Bota pela Presidência da Câmara Municipal de Loulé entre 1982 e 85, pelas obras publicadas, pelo trabalho levado a cabo pela regionalização, dando voz ao movimento “Regiões Sim”, sem esquecer a “voz incómoda” que assume pela igualdade de género e pela punição dos agressores face ás mulheres.
Sempre interessado em enaltecer os interesses da região em particular, e do país em geral, Mendes Bota mantém uma vida pública activa. Ao ter sido recentemente reeleito como deputado à Assembleia da República, certamente que dará o seu contributo na elevação do Algarve e na luta pelas causas que defende.
Em Outubro de 2009 foi reeleito pela Assembleia da República para continuar a integrar como membro efectivo a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e a Assembleia Interparlamentar Europeia de Segurança e Defesa, onde tem desempenhado intensa actividade desde os anos de 1988 e 1989, a que se juntaram mais de quatro anos na X Legislatura de 2005 a 2009.
Em Janeiro de 2010 foi eleito presidente da Comissão para a Igualdade.
A 25 Julho de 2010 Mendes Bota lançou o livro «Activismo Europeu», que o próprio considera como «um dever de informação criteriosa aos eleitores, sobre uma atividade que normalmente só conhece a luz do dia pelas piores razões».
Nesta obra Bota retrata o que pensa e o que fez desde 2005 nas instituições políticas europeias, em representação de Portugal, por causas como o combate à violência contra as mulheres, a promoção da igualdade de género, a regionalização, o ambiente, o turismo e a segurança.
De 27 a 29 de Julho de 2010 Mendes Bota foi o orador principal da Conferência Regional para os Parlamentos Árabes, dedicada ao tema “Implementação da CEDAW [Convenção para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres] e fim à violência contra as mulheres”, que se realizou em Beirute (Líbano).
Em Outubro de 2010, deixou a liderança do PSD-Algarve.
Em Janeiro de 2011 foi reeleito Presidente da Comissão para a Igualdade do Conselho da Europa
Em Junho de 2011 foi eleito deputado (cabeça de lista pelo Algarve pelo PSD) à Assembleia da República no Governo de Passos Coelho.
Em Julho foi eleito presidente da Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação da AR.
Em 2017 recebeu o Prémio Regional "Maria Veleda"| promovido pela Direção Regional de Cultura do Algarve.
O Júri foi constituído por Alexandra Rodrigues Gonçalves, diretora regional de Cultura do Algarve, Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, António Branco, reitor da Universidade do Algarve (UAlg), Idálio Revez, jornalista do «Público», José Carlos Barros, arquiteto paisagista e deputado, Lídia Jorge, escritora, Mirian Tavares, professora e investigadora da UAlg, Natividade Monteiro, professora e investigadora, e Paulo Cunha, professor de Música.
De acordo com a Direção Regional de Cultura do Algarve do conjunto dos candidatos, o Júri deliberou distinguir o economista José Mendes Bota, reconhecendo no seu percurso de vida "o excecional trabalho, nacional e internacional, desenvolvido no âmbito da cidadania, da ética, da promoção da igualdade de género, da dignificação das mulheres, da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, da defesa dos direitos humanos e da prevenção e criminalização da violência contra as mulheres, tendo sido o principal promotor da Primeira Convenção europeia contra a Violência Doméstica".
O Júri destacou também a sua relação com o Algarve na defesa e preservação dos valores sociais, culturais e humanistas, e o trabalho único, e solitário, que desenvolveu contra a exploração de hidrocarbonetos na costa algarvia.
Com a criação deste Prémio, em 2014, a Direção Regional de Cultura do Algarve, pretendeu reconhecer o percurso cultural e cívico de personalidades protagonistas de intervenções particularmente relevantes e inovadoras na Região e dar um contributo à Área Estratégica «Promoção da Igualdade entre Mulheres e Homens nas Políticas Públicas».