A sede do PSD em Loulé foi recebeu no último sábado cerca de duas centenas de militantes do Partido Social Democrata, que quiseram ouvir o candidato a líder do partido.
De entre os militantes, esteve presente o Mandatário Distrital, Francisco Amaral, presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, o Deputado à Assembleia da República, Cristóvão Norte, o Presidente da Região de Turismo do Algarve, Desidério Silva, o ex-Presidente da Câmara Municipal de Faro, Macário Correia, Rui Cristina, Presidente do PSD/Loulé e ainda o Presidente do PSD/São Brás de Alportel, e Diretor Regional de Campanha desta candidatura, Bruno Sousa Costa.
Perante uma sala cheia, Rui Rio salientou “a necessidade de reformar com urgência o atual regime político de modo a que as pessoas possam voltar a falar de política e a aproximarem-se, numa lógica mais democrática, do debate politico”. Reiterou ainda que “o PSD não tem hoje em dia a força e a vitalidade de que Portugal precisa e isso é fruto de erros do passado. Portugal precisa de um PSD forte que seja uma referência”.
O antigo autarca portuense frisou, igualmente que a sua candidatura é nacional e não apenas partidária. “O que os militantes do PSD vão escolher é aquele que tem mais condições e aceitação por parte de todos os portugueses para ser o próximo Primeiro-Ministro de Portugal, e eu acredito que reúno esse consenso”, sublinhou.
No período de debate com os militantes algarvios que se seguiu, Rio explicou de forma direta a sua posição sobre alguns temas de particular importância para a região algarvia. Nesse sentido, quanto à formulação da lista de deputados do PSD, insistiu que “a prioridade será dada às pessoas do respetivo distrito que se tenham evidenciado pela sua competência” e que não concorda “que a comissão política nacional imponha nomes”, até porque acredita “que cada distrito terá pessoas com qualidade suficiente para representar os seus conterrâneos na Assembleia da República”.
O candidato a Presidente do PSD defendeu que é preciso reduzir as assimetrias no Algarve e no país, concordando que é necessário encontrar novos modelos económicos e de investimento que sejam uma alternativa credível ao paradigma do turismo. “É vital olhar para a região algarvia com outros olhos e potenciar a construção de um conjunto de infraestruturas em áreas como a educação, a ação social e o apoio à população envelhecida. Na saúde, é prioritário avançarmos com a construção de um Hospital Central”, finalizou.