Economia

Ministra do Mar e secretário de Estado das Pescas "reconheceram" trabalho cientifico da UAlg

Na UAlg, Ana Paula Vitorino visitou o CRIA - Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia, onde ficou a conhecer a produção de esturjão da “Caviar Portugal", uma empresa criada a partir da Universidade.

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A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e o secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, realizaram uma visita de trabalho à Universidade do Algarve, no dia 17 de março. Na Academia algarvia, a ministra lançou o desafio de querer criar um Observatório do Atlântico, comprometendo-se até ao final do ano a definir a localização e o perfil deste organismo, que pretende potenciar o trabalho em rede.
 
"Tenho até ao final deste ano para definir que Observatório vamos ter, como será e onde se localizará”, explicou Ana Paula Vitorino, perante uma reunião com investigadores que decorria na UAlg.
 
O reitor António Branco mostrou-se disponível para acolher a sede deste organismo, realçando o facto da Universidade do Algarve ser “o ponto intermédio” no que diz respeito à investigação na área do mar, tendo em conta a localização dos Açores. António Branco frisou ainda que nos últimos anos, a UAlg foi responsável por 22% da produção científica nacional na área do mar.
 
Na UAlg, Ana Paula Vitorino visitou o CRIA - Divisão de Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia, onde ficou a conhecer a produção de esturjão da “Caviar Portugal", uma empresa criada a partir da Universidade.
 
Para perceber melhor toda a investigação desenvolvida na área do mar, a ministra visitou o Centro de Ciências do Mar (CCMAR) e o Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA). Questionada sobre novas formas de financiar a investigação, Ana Paula Vitorino revelou: “ainda ontem assinei as portarias que aprovam os regulamentos do MAR2020. Espero que as primeiras candidaturas decorram ainda no primeiro semestre. Reconheço que o programa estava atrasado e foi uma das prioridades”.
 
De acordo com a ministra, a economia do mar não ultrapassa, atualmente, os 2,5% do peso da economia nacional o que representa "muito pouca economia para tanto mar", sendo um dos objetivos do Governo duplicar esta percentagem até 2020.