Sociedade

Ministro da Administração Interna esteve em Olhão para reafirmar Algarve "seguro"

 
 
O Ministro da Administração Interna - Eduardo Cabrita, esteve este sábado em Olhão, para presidir à sessão Solene do Dia do Município, nos Paços do Concelho.

 
O governante assumiu ser um "grande prazer" estar em Olhão não só por ser "geneticamente 100% algarvio" mas por estar "numa terra de trabalho e orgulho na liberdade como sempre se pautou a sua história".
 
Eduardo Cabrita realçou o facto de Olhão ser um concelho virado para o futuro, mantendo no entanto, "valores tradicionais, ligados ao mar e à agricultura".
 
O responsável focou a descentralização como um dos desígnios deste Governo, "aproximando e garantindo mais eficácia na gestão dos recursos públicos". Eduardo Cabrita destacou que o atual Governo, "fica na história pelo maior aumento de transferências jamais feito para as autarquias locais".
 
Já no plano financeiro, se 2017 foi o melhor ano para Portugal, "deveu-se muito às autarquias locais, que fizeram um grande trabalho de saneamento das suas contas", assumiu o Governante, anunciando que dentro de duas semanas será dado a conhecer o reforço de segurança de Verão no Algarve, "região que é um destino seguro, somos um dos países mais seguros do mundo", vincou.
 
Referindo-se ao período crítico dos incêndios florestais, Eduardo Cabrita assumiu que o Algarve é uma zona de risco, congratulando as autarquias e entidades cooperantes pelo trabalho feito no último ano, quer na prevenção quer na estratégia de combate aos fogos.
 
À margem da sessão Solene o Algarve Primeiro falou com Jorge Botelho - Presidente da AMAL, que assumiu-se "como um regionalista" defendendo que as regiões como estão na Constituição devem ser uma realidade, "apesar de termos perdido no referendo há uns anos, é preciso confiar mais nos agentes locais, por isso aceito que haja reforço de competências nos órgãos regionais nas comunidades intermunicipais e nos municípios, de forma a resolver os problemas locais, poupando tempo e recursos".
 
O Autarca de Tavira, diz que "este é o caminho que temos de percorrer, para que um dia as regiões administrativas sejam uma realidade", ressalvando que depois de um primeiro referendo falhado, será necessário promover outro, "criando um clima de confiança nas pessoas".
 
Jorge Botelho vê o Algarve com uma região por natureza, para além do bom convívio entre os responsáveis de todas as Câmaras, "a relação com os órgãos regionais desconcentrados do Governo é óptima, por isso este espaço intermédio de reforço de competências municipais é uma passo necessário que temos de fazer para mais tarde aspirarmos ser região".