Sociedade

Monchique nomeado para o Prémio Município do Ano Portugal 2015

O Município de Monchique foi nomeado finalista para os Prémios Município do Ano Portugal 2015 numa organização da plataforma UM-Cidades promovida pela Universidade do Minho e que pretende reconhecer as boas práticas dos municípios portugueses.

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Monchique integra assim o restrito núcleo de distinções após um processo de avaliação de dezenas de candidaturas para os Prémios Município do Ano Portugal 2015, tendo sido selecionado pelo seu programa “Casas sem Fogo”.
 
Em 2012, o Município de Monchique em parceria com o Comando Distrital de Operações e Socorro do Algarve e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas criou este programa de sensibilização e apoio técnico resultante da necessidade de proteger as habitações isoladas no seu território. 
 
A pedido dos proprietários, uma equipa multidisciplinar que integra, para além das entidades referidas, os Bombeiros e a GNR, entre outros Agentes de Proteção Civil locais, dão apoio na elaboração da faixa de gestão de combustível em redor das habitações; na diminuição do risco de incêndio florestal nas habitações; na melhoria das condições de segurança das populações residentes nas áreas florestais; no aumento na eficácia das operações de combate a incêndios florestais, e na promoção de uma cultura de autoproteção.
 
A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar em Braga no próximo dia 9 de Julho, sendo o Município representado pelo Presidente Rui André, para quem "esta é uma iniciativa de grande mérito pelo reconhecimento das boas práticas e pela excelência do exercício do poder local um pouco por todo o país. Não há por isso qualquer dúvida de que cada vez mais os municípios portugueses estão na linha da frente na construção de soluções para os seus territórios e para as suas populações, superando-se a si próprios e às suas competências de forma a construir melhores condições e qualidade de vida em cada concelho. De registar que a nomeação de mais três municípios do Algarve (Aljezur, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António) é a prova de que a região e os territórios de baixa densidade são bastante criativos e resilientes no aproveitamento dos seus recursos."