O Movimento Algarve Sem Portagens teve conhecimento, através de um comunicado do Grupo Parlamentar do PCP, de que a petição por si entregue na Assembleia da República, subscrita por mais de 6 500 algarvios, foi rejeitada na Comissão de Economia e Obras Pública da Assembleia da República.
Como tal, os responsáveis do Movimento Algarve Sem Portagens, adiantaram em conferência de imprensa, "que num claro desprezo não apenas pelos algarvios, signatários da petição, mas por todos os que de uma forma ou outra têm erguido as suas vozes contra as portagens na Via do Infante, os deputados do PSD, CDS e PS votaram pelo indeferimento liminar da petição, levando assim ao seu arquivamento, decisão que teve como fundamento o facto de, na perspectiva dos mesmos deputados, a petição visar a reapreciação, pela mesma entidade, de um caso já anteriormente apreciado na sequência do exercício do direito de petição".
O Movimento critica deste modo, o papel do partidos, que rejeitaram a ideia da insistência da discussão do assunto, mais um "motivo para mostrar que o Algarve continua, como continuará, resoluto na sua luta pelo fim imediato das Portagens na Via do Infante, não aceitando qualquer condição – como as obras na EN 125 – como justificação para desistir desta sua luta".
O Movimento Algarve Sem Portagens, saudando todos quantos se dedicaram à recolha de assinaturas e que contribuíram com a sua assinatura, deixou expresso o convite para que os algarvios "se juntem a este movimento, para que sejamos cada vez mais a engrossar o já imenso caudal de pessoas que clamam pelo fim das Portagens na Via do Infante", prometendo continuar, "de todas as formas que tivermos ao nosso alcance, a fazer ouvir a nossa voz".