O Movimento "Determinante" da Associação de Cidadãos com Deficiência, seus Cuidadores e Amigos, explica em comunicado que «há muito que o CHUA (Centro Hospitalar Universitário do Algarve) vem fazendo promessas em relação ao CMRSul (Centro De Medicina Física E Reabilitação Do Sul), mas, para mal dos seus utentes e funcionários, tais promessas nunca são cumpridas».
O Movimento lembra que na manifestação organizada em abril de 2018, pela defesa da qualidade do CMRSul, «Ana Paula Gonçalves - Presidente do Conselho de Administração do CHUA), comprometeu-se a contratar técnicos (terapeutas, enfermeiros e auxiliares) e abrir 50 camas até final desse ano, compromisso que ficou muito longe de ser cumprido».
Para justificar o que diz, o "Determinante" revela que no final de 2019, «a lotação atual do CMRSul é de apenas 36 camas e os quadros continuam por preencher».
Outro problema que aponta como «gravíssimo» é a não atribuição atempada de ajudas técnicas. «Há pessoas a esperar há mais de um ano por uma ajuda técnica, por vezes simples e de baixo custo, mas indispensável no seu dia a dia para uma melhor qualidade de vida».
O aumento significativo na lista de espera para o internamento, a degradação diária dos cuidados assistenciais aos doentes, a desorganização da equipa de reabilitação e mesmo a ineficiência da limpeza das enfermarias e dos espaços comuns e exteriores, ou a transferência da médica fisiatra «mais graduada do CMRSul e com maior experiência profissional em reabilitação que foi transferida para uma unidade hospitalar não especializada, a de Portimão ou de Faro», são outros exemplos que são reportados no mesmo comunicado enviado hoje à comunicação social.
O Movimento conclui que «neste momento, o CMRSul é uma sombra do que foi»!