Sociedade

Movimento Tavira em Transição diz que Empresa Municipal pulveriza zonas públicas com Glifosato

Para o Movimento de defesa do ambiente, a empresa Municipal Tavira Verde "pulveriza regularmente as zonas públicas de Tavira com Glifosato, quer em jardins, passeios, bermas e zonas onde as crianças brincam".

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Em comunicado o mesmo Movimento diz tratar-se de um herbicida perigoso, pondo em risco a saúde pública e violando, claramente, a lei que diz que a aplicação tem de ser feita "assegurado que são previamente afixados, de forma bem visível, junto da área a tratar, avisos que indiquem com clareza o tratamento a realizar, a data a partir da qual se permite o acesso ao local tratado, estabelecida de acordo com o intervalo de reentrada que, caso não exista indicação no rótulo, deve ser pelo menos de 24 horas, bem como a identificação da entidade responsável pelo tratamento".
 
O mesmo comunicado destaca que a Tavira Verde, EM, "sujeita os cidadãos a uma exposição intensiva ao Glifosato, mesmo depois dos estudos realizados em Portugal, em 2016, que revelam uma contaminação descontrolada nos voluntários portugueses com níveis surpreendentemente mais elevados que os verificados noutros países da Europa, pelo que o Glifosato está associado a doenças como cancro, Alzheimer e Parkinson, e muitos outros problemas de saúde como aborto espontâneo, infertilidade, malformações congénitas e autismo".
 
Deste modo o Movimento Tavira em Transição, frisa que tal "procedimento da Tavira Verde é abusivo, negligente e viola os nossos direitos".
 
De acordo com o Movimento, as alternativas ao Glifosato existem, dando o exemplo do Presidente da União de Freguesias de Tavira, José Mateus Domingos Costa, que, deste outubro de 2014, implementou o uso apenas de meios moto-manuais e mecânicos na área da sua competência, que são todos os caminhos rurais numa extensão de cerca de 700 km de caminhos e estradas.
 
Algarve Primeiro