Sociedade

Movimento "Tavira Sempre" diz que apesar dos esclarecimentos da autarquia falta debate

O Movimento confirmou que o manifesto "Por um Projeto de Cidade Para Tavira", não partiu de si, «tendo sido elaborado de forma independente, embora o subscreva na íntegra».

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Depois da autarquia de Tavira ter emitido na última semana uma segunda nota em resposta às questões que têm sido levantadas pelo Movimento, relativamente à nova ponte sobre o Rio Gilão, o "Tavira Sempre" reconhece em comunicado que «os movimentos contestatários são penosos para os executivos instituídos, no entanto são necessários e benéficos para a sociedade, pois é o executivo que serve a comunidade e não o contrário».
 
Diz lamentar o facto da autarquia «responsabilizar um movimento cívico por (im)possíveis consequências negativas para a cidade, em vez de se congratular pelo facto de haver participação ativa dos cidadãos».
 
Adianta que a autarquia «parece fazer deste debate uma guerra, dividindo os munícipes, em vez de promover a harmonia», reiterando que mantém a sua posição de defender a ponte fundamentada e sem trânsito automóvel.
 
No mesmo comunicado diz não entender porque motivos «não foram feitos estudos anteriores e que só agora, depois da obra da ponte avançar, está em "fase de estudo prévio" a requalificação das frentes ribeirinhas».
 
Em conclusão acusa a Câmara Municipal de Tavira de «não saber o que fazer ao trânsito da Baixa e à zona do Jardim do Coreto, não abrindo a possibilidade de debate público e amplo sobre estas questões fundamentais para a cidade».