O Ministério Público acusou duas empresas; respetivamente, uma com sede em Loulé e outra em Sintra; envolvendo uma mulher de 51 anos de idade e três homens de 63, 40 e 38 anos, da prática de 48 crimes de falsificação de documento.
A empresa com sede em Loulé tinha por objeto ministrar um curso específico para motorista TVDE, o qual permitia aos candidatos a obtenção de um certificado que os habilitava junto do IMT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes ao exercício da profissão.
Segundo comunicado da Procuradoria da Comarca de Faro, foi em 2018, que a arguida levou a cabo um plano que passava por emitir certificados de formação do curso, "forjando a assinatura dos formadores, ficando com o dinheiro correspondente aos respetivos honorários".
A arguida em representação da empresa de Loulé, propôs aos arguidos de 60 e 38 anos de idade, que eram os representantes legais da empresa de Sintra, e ao arguido de 40 anos, que lhe angariassem clientes para o curso, mediante o pagamento de uma percentagem sobre o preço deste.
Com base neste esquema, foram falsificados 48 certificados de conclusão do curso de motoristas de TVDE, os quais não foram ministrados.
A investigação esteve a cargo da Diretoria do Sul da Polícia Judiciária.
