A mulher de 41 anos (Sheila), de nacionalidade brasileira, não conseguia controlar-se, nem mesmo na presença das forças de autoridade. Acabou por ser transportada para o serviço de psiquiatria do Hospital de Faro.
Segundo a TVI, a jovem de 17 anos, filha de Sheila, intercedeu na fúria da mãe que queria agredir o marido à facada e ficou com ferimentos num dedo.
O incidente passou-se em Montechoro, Albufeira e, é mais um número para as estatísticas da violência doméstica no nosso país.
Segundo fonte da GNR, a discussão terá começado na rua e continuado dentro de casa. A filha terá tido um papel fundamental nesta discussão, evitando um conjunto de complicações, realça a mesma força policial.
Tudo terá tido início a partir de uma discussão familiar que acabou da pior maneira para um casal residente na zona de Montechoro, em Albufeira, com a mulher a tentar agredir o marido à facada e a tentar o suicídio.
A assistir à discussão, a filha menor acabou por impedir a violência da mãe contra o padrasto mas ficou ferida.
A discussão terá começado na rua e terminou na residência do casal, nos apartamentos Feliz Choro, em Albufeira.
Tudo se precipitou ao início da madrugada quando os Bombeiros Voluntários de Albufeira e a GNR foram alertados para o incidente, que dava conta de um caso de aparente violência doméstica.
Quando os meios de socorro chegaram ao local, depararam-se com a filha, de 17 anos, com um corte ligeiro num dedo. "Ela tentou separar os pais e ficou ferida. Foi assistida e não necessitou de transporte ao hospital", indicaram vizinhos no local.
Na habitação, os ânimos continuaram, bastante exaltados, tendo a mulher de 41 anos tentado atirar-se do 4º andar. Um gesto desesperado que foi novamente travado pela própria filha, com o apoio dos militares da GNR de Albufeira e da equipa da ambulância dos Bombeiros Voluntários da cidade.
A mulher, que se mostrava não colaborante com as autoridades e com as equipas de socorro, foi depois transportada para o Serviço de Psiquiatria do Hospital de Faro, acompanhada da filha e da GNR.
Fonte no local avançou que Sheila sofria de perturbações psicológicas graves que a levavam a assumir comportamentos deste género.
Ao que o Algarve Primeiro apurou, o cenário de violência doméstica era habitual a ponto de, a filha viver em permanente sobressalto com o estado da mãe que, neste momento continua internada.
