Segundo dados fornecidos pelo Autódromo Internacional do Algarve, foram cerca de 70.000 os fãs da modalidade que se deslocaram propositadamente para acompanhar o evento, dos quais 53.407 foram espetadores que assistiram ao vivo à competição em pista, durante três dias.
“Acelerando a economia em época baixa e consolidando-se como um dos eventos mais representativos a nível nacional, este acontecimento mostrou uma vez mais a sua importância para o desenvolvimento económico, não só do Algarve, mas igualmente do país”, defendem os promotores, em comunicado.
Do estudo destacam-se os benefícios para os setores da hotelaria, restauração, transportes e serviços técnicos.
Apenas em receitas turísticas diretas — como alojamento, alimentação, transportes e outras despesas — os participantes e organização terão contribuído com mais de 5,7 milhões de euros.
“Já os espetadores deixaram na economia local mais de 11,2 milhões de euros”, refere-se, sem esquecer os 393 mil euros adicionais investidos com os fornecedores locais, contratados para assegurar serviços como segurança, limpeza, comissários, bombeiros, assistência médica ou publicidade.
A passagem da segunda prova do calendário mundial significou mais de 20.000 noites de alojamento para as equipas, imprensa e organização, sendo que cerca de metade dos espetadores terão dormido em unidades hoteleiras da região.
“No total, o impacto económico direto do evento ascendeu a 17,3 milhões euros. Aplicando o multiplicador económico do turismo, que mede o efeito em cadeia gerado por estas despesas na economia, o valor global situa-se entre os 28,4 milhões de euros e os 33 milhões de euros”, resume a entidade.
O Mundial de Superbike volta ao Algarve em março de 2026.
Lusa