O município de Portimão adquiriu recentemente para o Centro Hospitalar Universitário do Algarve - Hospital de Portimão, 12 seringas perfusoras e 12 bombas volumétricas e respetivas estações para instalação, dando por concluído o processo de capacitação daquela unidade hospitalar e do hospital de campanha instalado no Portimão Arena, iniciado em fevereiro deste ano.
Em comunicado, a autarquia realça que, esta última entrega foi feita no passado dia 16 de dezembro pela presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, acompanhada pelo coordenador e técnicos do Serviço Municipal de Proteção Civil, tendo o material sido recebido pela presidente do conselho de administração do CHUA, Ana Castro, e por uma delegação de profissionais de saúde da Direção Clínica e Direção de Enfermagem.
Segundo a mesma fomte, o conjunto de seringas e bombas agora entregue, no valor de 34.317 euros, é composto por equipamentos essenciais para o tratamento de doente crítico e que, «necessariamente, têm que acompanhar os ventiladores em cada cama dos Cuidados Intensivos».
Para a edilidade, o reforço de equipamentos feito nos últimos meses pelo município de Portimão «teve como base um diagnóstico de necessidades, articulado com os diretores de Serviços de Cuidados Intensivos e de Urgência do Centro Hospitalar Universitário do Algarve no que concerne ao tratamento de doentes críticos», para o qual a autarquia recorreu aos fundos originalmente previstos para a prova local relativa ao Mundial de Motonáutica F1H2O, entretanto cancelada, no montante de 350.000 euros, esclareceu.
Entre o lote de material oferecido pela autarquia na sequência da pandemia com a Covid-19, merecem destaque os ventiladores adquiridos, todos com capacidade de ventilação invasiva, destacando-se o “Pulmovista”, o primeiro equipamento desta natureza a operar no país, e que, segundo a autarquia, «elevou significativamente a capacidade da unidade de Cuidados Intensivos», assim como equipamentos específicos para o tratamento de doente crítico (seringas e bombas infusoras), que permitem a infusão minuciosa de fármacos.
Todos os ventiladores da marca “Drager”, seis dos quais modelo V600 e «inovadores no país», bem como o equipamento diferenciador de apoio à ventilação “Pulmovista”, «ficaram desde logo operacionais e à disposição daquela unidade hospitalar, aumentando a capacidade para acolher doentes com Covid-19 cujo quadro clínico se agrave», frisou a mesma edilidade.