Como foi tornado público pelo Governo, arrancam na próxima segunda-feira as aulas em formato de ensino não presencial. A autarquia de Loulé refere em nota emitida esta quarta-feira que irá continuar a apiar os alunos nesta fase.
Em comunicado, o município recorda que em junho de 2020, entregou aos agrupamentos escolares do concelho 750 tablets com acesso à internet, uma ação que teve como objetivo apoiar os alunos que, segundo inquéritos aplicados aos encarregados de educação pelos estabelecimentos escolares durante o ano letivo passado, não possuem os recursos tecnológicos necessários para seguir as aulas online.
Tratou-se de um investimento municipal que rondou os 200 mil euros “é acima de tudo uma medida de justiça social, já que permitirá que todos os estudantes tenham igual acesso à educação e não se vejam privados do ensino em virtude das suas fragilidades económicas, ou da necessidade de partilha de um equipamento entre irmãos e pais que se encontram em teletrabalho”, considera o presidente da Autarquia, Vítor Aleixo.
Por sua vez, a Linha de Educação Solidária (966 951 913) é agora reforçada não só para apoiar os alunos no acesso a material de estudo e realização de fotocópias/impressões ou outra documentação, mas também para proporcionar apoio psicológico aos alunos e encarregados de educação, contando com o apoio de técnicos do Programa de Apoio à Psicologia Escolar (PAPE) que poderão acompanhar e ajudar a gerir as questões que surjam no que concerne à COVID-19 mas também ao isolamento social, destaca o município.
Relativamente à alimentação, tal como aconteceu durante a primeira vaga da pandemia, a autarquia assegura a confeção e disponibilização de refeições, em regime de take away, aos alunos dos escalões A e B. Entre os meses de março e julho de 2020, foram servidas cerca de 30 mil refeições e neste período de pausa escolar o serviço tem-se mantido ativo.
“Neste momento de regresso ao ensino à distância, o Município de Loulé assume o seu papel enquanto agente ativo da Educação no concelho de Loulé, dentro das suas competências e em virtude da sua proximidade com a comunidade escolar. Com estas medidas estamos a dar uma resposta para que a partir do dia 8 de fevereiro os nossos alunos possam usufruir das melhores condições possíveis de ensino, face os constrangimentos da conjuntura que vivemos”, declaram os responsáveis da autarquia.