Saúde

Município congratula-se com resolução da Assembleia da República sobre construção do novo Hospital de Lagos

 
A Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, na sua última reunião, um voto de congratulação a propósito da posição recentemente assumida pela Assembleia da República na defesa da construção do Hospital de Lagos.

Aprovada a 19 de novembro último e publicada em Diário da República no dia 3 de dezembro, a autarquia assinala em nota enviada, que a resolução da Assembleia da República n.º 309/2021 recomenda ao Governo que “sejam desencadeados, com urgência, os procedimentos necessários para o lançamento do processo de construção do novo Hospital de Lagos, dotando-o de instalações modernas e adequadas à prestação de cuidados à população, com um planeamento adequado das suas valências futuras e integrado na rede pública de cuidados de saúde”. 
 
No texto do documento, o Município faz saber que o parlamento recomenda, ainda, que “sejam encontradas soluções de financiamento, recorrendo, se necessário, a fundos comunitários, e (…) salvaguardado o modelo integralmente público para a construção e gestão do novo hospital”. A resolução vai mais longe, exigindo do Governo a definição de um “cronograma para a construção do hospital, assumindo o montante global de investimento plurianual a realizar e as respetivas fontes de financiamento”.
 
Sobre esta matéria, a Câmara recorda que a necessidade de construção do novo Hospital de Lagos, foi colocada na ordem do dia através da petição promovida pela Assembleia Municipal de Lagos, a qual terá dado origem à referida resolução.
 
A Câmara Municipal de Lagos, sublinha que por diversas vezes, manifestou junto da tutela, a disponibilidade de contribuir para a melhoria das condições de funcionamento, designadamente através da cedência de terreno para a construção de novas instalações. A proposta defendida pela autarquia passa pela relocalização do Hospital de Lagos, num terreno junto do Centro de Saúde, de modo a ser possível ter um hospital que sirva as Terras do Infante (Lagos, Aljezur e Vila do Bispo), o que permitiria evitar deslocações desnecessárias dos utentes para a unidade hospitalar de Portimão ou de Faro.